quinta-feira, 21 de março de 2019

Conflitos
Quando imaginamos nossa família, sempre pensamos que tudo será perfeito, que não existirão conflitos. Que será uma bela propaganda, com sorrisos e piqueniques... Quando formamos uma família percebemos que nada disso é real, que haverão dias de conflitos, dias de preguiça, dias de maus humor, alás criança também tem mau humor. A partir daí temos dois caminhos, enlouquecer ou assumir o papel de mediadores de conflitos. No início tenho que admitir que enlouquecia, ficava estressada, brigava, falava alto e pensava que nunca daria conta. 
Aos poucos percebemos que isto não leva a lugar nenhum, somente a um estresse maior, crianças mais agitadas, que gritam e brigam com todos. Então muitas tentativas fizemos pra conseguir organizar as coisas aqui por casa.
Combinamos regras, como é proibido falar alto, e isto não vale apenas paras os pequenos, mas principalmente para os adultos. Todos problemas devem ser resolvidos com conversas, e estimulamo-os a resolverem entre eles, mas sempre com um olhar mesmo que de longe de um dos pais, estimulamos a autonomia. 
Nem sempre funciona, por vezes os conflitos ficam complicados, eles disputam a atenção e os lugares, mas com paciência e carinho vamos construindo uma família amorosa.
Estamos longe de sermos perfeitos, mas nada como o caminho para nos ensinar como é a melhor forma de lidar com cada situação.

segunda-feira, 18 de março de 2019

Retorno
Após um longo tempo sem postar, resolvi retomar o blog. Sinto uma grande necessidade de escrever novamente.
Neste tempo muitas coisas aconteceram, fechei a escola que eu amava, perdi minha mãe, recebi o diagnostico que meu pais está com Alzhaimer, tomei posse no município e fui agredida por um aluno duas vezes. Entrei em depressão, não é fácil  lidar com tudo isto, mas pra mim a gota d' água foram estas agressões. Pensei em desistir da educação e hoje tenho uma nova visão e um novo entendimento. 
Consegui dar um novo significado e hoje percebi que na realidade com tudo que acontece na sociedade é um reflexo de que os pais não sabem o que fazer.
Meus filhos cresceram, e estou sempre modificando a maneira de me relacionar com eles, mas nunca esqueço do que é o principio para qualquer ser humano saber viver e conviver com o outro, respeito e amor.
Então hoje com um filho entrando pra vida adulta com 18 anos, um entrando na pré-adolescência com 10 anos e uma pequena que acha que é grande com 8 anos, resolvi retornar e compartilhar minhas experiências com o intuito de auxiliar a outras mães, pais, tios, tias e profissionais da educação.
Como é bom retornar!!!
Gratidão